Infecções Recorrentes do Trato Respiratório
Existe uma série de fatores predisponentes para as infecções respiratórias:
- Hiper-reatividade da árvore bronquica ou árvore bronquica lesionada
- Alergia e hipersensibilidade
- Tabagismo (também fumantes passivos)
- Poluição ambiental (alérgenos ambientais)
- Tensão física ou psíquica ( Descompensação emocional )
- Aglomerações (escolas, albergues, clubes esportivos, etc)
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Existem outros fatores que ocasionam infecções respiratórias recorrentes, que são esquecidos e, portanto, raramente são diagnosticados. Um exemplo destes fatores são os defeitos congênitos do sistema imunológico, que freqüentemente manifestam-se por infecções recorrentes das vias respiratórias.
Foram realizadas inúmeras tentativas para resolver o problema das infecções recorrentes das vias respiratórias, tais como vacinas com antígenos bacterianos em solução, as quais, ainda que tenham demonstrado sua eficácia clínica e imunológica, apresentam limitações de uso, pois as vias de administração intra-cutânea e intra-nasal não são aceitas por todos os pacientes. Além disto, estas vias de administração, ainda que promovam a imunidade, não estimulam especificamente o Sistema Imunológico Comum das Mucosas .
Por outro lado, os agentes imuno-estimulantes orais promovem o desenvolvimento da resistência às infecções, estimulando as respostas do organismo, tais como a fagocitose, a produção de anticorpos e a produção de células citotóxicas, sendo os produtos de origem bacteriana, provavelmente, os mais potentes imuno-estimulantes.
As infecções de repetição devem ser investigadas por Especialistas em Imunologia, pois apesar da grande maioria dos casos serem problemas simples de resolver , existe uma gama de doenças imunologicas mais serias que devem ser pesquisadas pelo imunologista e descartadas.
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O recado sobre a abordagem desse assunto é criar critica nas pessoas principalmente nos pais das crianças para que ajudem ao medico a fecharem um diagnostico ou a formularem um raciocinio clinico para podermos tratar adequadamente nossas crianças e minimizar o uso de medicamentos excessivos nos pequeninos.
Por Dr. Antonio Carlos de Oliveira Biel - Alergista e Imunologista Clinico - CRM 98674
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